Wednesday, June 19, 2024

Sucuri de 2,5 metros é capturada no Acre

Biólogo diz que a cobra não oferece grandes perigos aos seres humanos



Ana Clara Gomes e

Júlia Yasmin

Fonte: g1.globo.com

05/08/2024


  Uma sucuri de 2,5 metros, foi resgatada próxima de uma criação de porcos em uma casa, na Avenida Rio Juruá, Bairro Miritizal em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, nesses últimos dias. 


   O 4º Batalhão de Educação e Combate ao Incêndio Florestal, do Corpo de Bombeiros do Acre, atendeu a ocorrência e depois soltou o animal no local adequado. O animal estava dentro do terreno da casa e colocava em risco a criação de porcos. Ainda na segunda ocorrência, o resgate foi fácil, mas sempre é necessária cautela em casos como esse. “Apesar de não ser peçonhenta, a mordida da cobra contamina com microrganismos e bactérias”, disse o comandante da engenharia. Após o resgate, o animal foi solto na natureza em proteção local.


  O biólogo professor da Universidade Federal do Acre, Paulo Bernarde , em conversa com o g1, explicou que a cobra é uma espécie não peçonhenta e de hábitos aquáticos. O animal resgatado, explica ele, não oferece grandes riscos aos seres humanos, porém consome outros bichos. “Pode atingir mais de 8 metros de comprimento e apesar de muitos temerem esse animal, não existem relatos verdadeiros de ataques fatais a seres humanos. Se alimenta de ratos, mucuras, aves, rãs, lagartos quando pequenos. Quando cresce já pode se alimentar de animais maiores como jacarés e capivaras”, disse.

Onça-parda é flagrada em unidade de conservação no Acre

Animal foi visto por monitores na trilha de monitoramento da   Estação Ecológica Rio Acre



Onça parda recuperada ganha novo lar e segue em monitoramento no Oeste do Estado
Imagem: g1.globo.com




Ana Clara Gomes e

Júlia Yasmin

Fonte: g1.globo.com

08/05/24


   Uma onça-parda foi flagrada na Estação Ecológica Rio Acre. O animal é a segunda maior espécie de felino do Brasil. O felino foi visto pelos monitores Fernanda Monteiro de Lima e Fábio Júnior Silva de Oliveira em uma das trilhas da estação. A área é de acesso difícil ainda mais para alcançar uma região.


  A onça-parda não faz parte da Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, porém prevê que a população atual está em declínio, sobretudo devido à fragmentação e perda de habitat, consequência da expansão agropecuária, da mineração e da exploração da madeira para coalizão, afirmam os pesquisadores em nota enviada ao g1. Segundo a equipe gestora, a onça-parda é uma espécie com ampla distribuição em praticamente todo o continente americano, sendo um dos felinos mais bem adaptado aos diferentes tipos de ambientes do continente. 


   No Brasil, esse carnívoro se alimenta principalmente de pequenos animais, como pacas, tatus, cotias, quatis, aves e pequenos répteis, mas também pode abater animais de grande porte, como capivaras, jacarés, porcos do mato e veados. A onça-parda é um animal de hábito solitário e territorialista, formando pares apenas durante o período de acasalamento, de acordo com a “Avaliação do risco de extinção da Onça-parda Puma concolor”, publicada pela doutora em ecologia, Fernanda Cavalcanti Azevedo. 


    No Acre, não se sabe e nem se tem uma estimativa do tamanho da população de onças-pardas, pois seria necessário que fossem feitos estudos com a espécie para chegar em um número aproximado de indivíduos, afirmam os estudiosos da reserva “A equipe gestora da unidade almeja fomentar ainda mais a pesquisa a ser desenvolvida na UC nos próximos anos, tendo como único fator limitante, o acesso à unidade, que só é possível no período chuvoso quando se consegue navegar”, explicam. Com uma área de 79.395,22 hectares praticamente intactos, a Estação Ecológica Rio Acre é um território obrigatório para a preservação da flora e fauna do estado acreano.


   Criado em 2 de junho de 1981 pelo decreto federal n°86.061, fica no município de Assis brasil, interior do Acre, onde faz divisa com o Peru. Por ser uma das unidades mais isoladas do Brasil, ela possui quase 100% do seu território preservado. A Esec Rio Acre é uma unidade de grande importância para o país, já que preserva uma imensa biodiversidade, funcionando como abrigo e estoque para diversos animais e plantas que são pressionados em outros locais da região amazônica. Também se destaca para proteger parte significativa das cabeceiras do rio Acre, de suma importância para o abastecimento de diversos municípios, como Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e até mesmo a capital, Rio Branco. A equipe da Estação ainda diz que além disso, que o local tem como objetivo o estímulo à pesquisa. “A Esec já recebeu pesquisas nas mais diferentes áreas, como botânica, entomologia, limnologia, herpetologia, ornitologia, mastozoologia, paleontologia, dentre outras”, explicam.


Projeto “Ecobarreiras” recolhe 24 toneladas de lixo nos canais de Macapá

O recolhimento dos resíduos é feito semanalmente

Projeto "Ecobarreiras" coletou 24 toneladas de resíduos nos canais da cidade
Imagem: g1.globo.com


Ana Clara Gomes e

Júlia Yasmin

Fonte: g1.globo.com

03/06/24


   A Prefeitura de Macapá divulgou nesses últimos dias, que foram coletadas 24 toneladas de resíduos nos canais da capital, durante três meses. O resultado faz parte da execução do projeto “Ecobarreiras" Redes do Bem”, lançado no início deste ano. 


   O projeto tem como objetivo fazer a contenção de resíduos sólidos flutuantes para facilitar a remoção em canais da cidade. O trabalho é executado pela Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana (Semzur) e consiste na reutilização de redes de pesca e garrafões de água mineral vencidos para criar uma “barreira” e remover o lixo jogado no canal. 


    Quando as redes de  contenção dos soldados atingem a capacidade máxima, os presos são recolhidos pelas equipes da prefeitura para que sejam feitas na destinação correta do material. O projeto também serve como instrumento auxiliar no Plano de Inverno da Prefeitura de Macapá, que busca evitar transtornos como alagamentos e enchentes no período do inverno amazônico.


Sequência de frentes frias no Sul deve quebrar bloqueio atmosférico nos próximos dias

O estado deve voltar a ser atingido por chuvas fortes;   alertas para inundações



Moradores se movimentam nas águas do rio Taquari em Encantado, no Rio Grande do Sul
Imagem: g1.globo.com

                                                    


Ana Clara Gomes 

Júlia Yasmin

Fonte: g1.globo.com

09/05/24 


   Uma sequência de frentes frias que devem avançar pelo Sul do Brasil nos próximos dias, surge como esperança para quebrar o bloqueio atmosférico que atua no país desde o dia 22 de abril. Nos próximos dias, o ar frio polar que veio com a frente fria vai baixar as temperaturas no Rio Grande do Sul. Segundo a Climatempo, áreas do sul gaúcho podem registrar mínimas abaixo dos 10°C. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “perigo potencial” por conta do declínio da temperatura esperada para boa parte do estado. 


     Nas regiões sob o aviso meteorológico, as limitações podem registrar queda de até 5ºC. A previsão é de tempo frio e seco no sul do Rio Grande do Sul. O avanço desta nova frente fria é consequência de um ciclone extratropical formado próximo à costa da Argentina. Apesar dos volumes menores esperados para esta quinta, a situação tende a mudar nos próximos dias, com previsão de chuva forte a partir dos próximos dias. Segundo o Inmet, no fim de semana, os volumes podem passar de 100 milímetros, atingindo principalmente o centro-norte e o leste gaúcho. Além do grande volume de chuva ainda esperado, a mudança na direção dos ventos é outro fator que pode contribuir para as inundações e o vento ajuda a escoar a água acumulada.

  

    O vento esses dias, estava a favor do sentido dos rios, o que ajuda a acelerar o processo. Mas, nos próximos dias, ele passa a soprar na direção dirigida ao escoamento. O Rio Grande do Sul já contabiliza mais de 100 mortos e 130 desaparecidos por conta das chuvas. Há 230,4 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 67,4 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (pessoas que estão em casas de familiares ou amigos). Com o nível dos rios e de todas as bacias da região já muito elevado, a tendência é que a situação piore nos próximos dias.

 

      De acordo com o MetSul, a quantidade de água que está percorrendo os 300 quilômetros de distância entre o Guaíba e a parte sul da Lagoa dos Patos ainda é muito grande, com os rios registrando vazão recorde. Cidades como Pelotas e Rio Grande podem registrar cheias históricas. Rodovias da região afetadas serão afetadas, com bloqueios totais ou parciais. O bloqueio atmosférico é essencial para manter as chuvas no Rio Grande do Sul. Localizado na região Centro-Sul do país, ele impede que as frentes frias avancem, concentrando as instabilidades no extremo Sul. 


   De acordo com o Climatempo, alguns fatores negativos para que o bloqueio se estenda por semanas e as chuvas localizadas continuam: Águas mais aquecidas na faixa tropical do Oceano Atlântico, o que faz com que a alta pressão do bloqueio se mantenha com mais facilidade; Área de baixa pressão atmosférica entre a Argentina e o Paraguai, que  estimula a  formação de nuvens investidas; Fortes correntes de ar que impedem que o frio avance pelo Brasil e esfrie a atmosfera.

Vice-prefeito resgata cavalo submerso em Canoas: “Jamais deixaríamos ele morrer”

Com água até o pescoço, Marcelo Santos da Silva, salva o animal 


Ana Clara Gomes e 

Júlia Yasmin

Fonte: g1.globo.com

05/09/24


     O vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Santos da Silva, já foi dono de cavalos. No entanto, ele nunca imaginou que precisaria laçar um animal nas condições vívidas. Com água até o pescoço, o político resgata um cavalo que estava se afogando em uma rua de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, uma das mais afetadas pelas cheias. “A gente estava resgatando pessoas, mas quando vimos o cavalo, jamais deixaríamos ele morrer”, diz Marcelo Gaúcho, como é conhecido.


      Santo Antônio da Patrulha, a 80 km de Porto Alegre, entre a Região Metropolitana e o Litoral Norte, não sofreu grandes impactos com os temporários e as cheias, que já deixou 100 mortos e 128 desaparecidos em todo o estado. Com isso, Marcelo foge para ajudar nos resgates em Canoas, onde mais de 50 mil pessoas vivem em áreas de risco, 15 mil foram levadas para 55 abrigos abertos e 11 bairros foram evacuados em razão das enchentes. Foi também em Canoas que outro cavalo ficou ilhado no topo do telhado de uma casa, ainda estava à espera de resgate, o que deveria exigir números de helicópteros. “Eu vi o cavalo andando por tudo quanto é lado, estava só com o focinho para fora. Eu pulei na água, para botar uma corda. Botei num 'jet ski' e fui até dar pé para ele. Quando eu voltei, o mais bonito de tudo: o cavalo queria voltar junto”, relata. 


    O vice-prefeito atende no auxílio às pessoas afetadas. A ação de Marcelo rendeu um elogio ao prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Rodrigo Massulo. “Ainda não conheci ninguém mais coragem, mais coração e com ímpeto de salvar vidas que o meu  vice-prefeito. Só posso pedir a Deus que o conserve sempre assim”, escreveu em uma rede social. O vice-prefeito voltou para Santo Antônio da Patrulha, onde a prefeitura  montou  um ponto para arrecadação  de alimentos e um abrigo  para 200 pessoas.