Wednesday, June 19, 2024

Polícia Ambiental resgata seis aves silvestres de cativeiro e aplica multas de R$ 7,2 mil contra infratores

Pássaros moravam em duas residências no   Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente


Ocorrências foram registradas no Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente (São Paulo)
Imagem: g1.globo.com


Ana Clara Gomes e 

Júlia Yasmin

Fonte: g1.globo.com

08/06/23


  A Polícia Militar Ambiental resgatou, nesses últimos dias, seis aves silvestres que foram mantidas irregularmente em cativeiro em duas residências no Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente (São Paulo), e ainda aplicou multas que totalizaram R$ 7,2 mil aos infratores responsáveis pelo aprisionamento dos pássaros. Além disso, os dois homens envolvidos também responderão criminalmente. 


  Na primeira casa fiscalizada, os policiais constataram que o morador, um homem, de 59 anos, mantinha quatro aves nativas em cativeiro sem autorização do órgão ambiental competente, sendo três coleirinhas-papa-capim e um tico-tico-rei. O envolvido recebeu um auto de infração ambiental no valor de R$ 2 mil por ter em espécimes da fauna silvestre. As aves, como apresentações em estado bravio, foram soltas em seu habitat natural, e as gaiolas foram destruídas.


  Na outra fiscalização, os militares depararam-se com um homem, de 33 anos, realizando a soltura de uma ave da espécie coleira-papa-capim. Ele disse ser criador amadorista de passeriformes e ter em seu plantel duas aves sem anilha, sendo um azulão e um trinca-ferro. Além disso, ele também possuía outra ave anilhada da espécie azulão que não estava na relação de seu plantel. 


  Diante das irregularidades constatadas, o homem recebeu três autos de infração ambiental, que totalizaram R$ 5,2 mil: um no valor de R$ 2,2 mil por reintroduzir na natureza exemplares da fauna silvestre, referentes à soltura do primeiro pássaro; Um no valor de R$ 1 mil por ter em cativeiro duas aves da fauna silvestre (um azulão e um trinca-ferro); e outro no valor de R$ 2 mil para deixar de manter atualizado o registro de acervo faunístico. As aves da espécie azulão e trinca-ferro que estavam sem anilha foram soltas a natureza por apresentarem estado bravio. Já o azulão que estava anilhado ficou sob responsabilidade do infrator até a regularização do seu plantel.




Ocorrências foram registradas no Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente (São Paulo)
Imagem: g1.globo.com




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